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Cidadania

Matrículas para a Educação de Jovens e Adultos serão reabertas para o segundo semestre

A modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) possibilita que estudantes retomem os estudos do ensino fundamental II (anos finais) ou do ensino médio e os concluam em menos tempo, oferecendo melhores oportunidades no mercado de trabalho.

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2 anos ago

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As matrículas para o segundo semestre na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em escolas da rede estadual serão reabertas na segunda-feira (24) e seguirão até o dia 18 de agosto.

A EJA é uma oportunidade para que estudantes possam retomar os estudos do ensino fundamental II (anos finais) ou do ensino médio e concluí-los em um tempo mais breve, o que proporciona a qualificação necessária para buscar melhores oportunidades no mercado de trabalho.

Os interessados em realizar a matrícula devem entrar em contato com as instituições de ensino que oferecem a EJA, presentes em mais de 270 municípios. A lista completa das unidades pode ser consultada no SITE.

Para cursar os anos finais do ensino fundamental na EJA, o candidato deve ter, no mínimo, 15 anos completos. Já para cursar o ensino médio, a idade mínima é de 18 anos completos.

Na ocasião da matrícula, o aluno receberá as orientações sobre os documentos necessários, como certidão de nascimento, RG, CPF e histórico escolar. A relação completa dos documentos exigidos pode ser encontrada no site da modalidade.

MODALIDADE HÍBRIDA

Como alternativa para os alunos impossibilitados de frequentar as aulas presencialmente, 79 escolas oferecerão o curso em modalidade híbrida, que combina aulas presenciais e a distância, tanto para o ensino fundamental II quanto para o ensino médio. As aulas a distância são assíncronas, ou seja, não são transmitidas ao vivo, e são disponibilizadas em um ambiente virtual.

Dessa forma, o aluno tem a flexibilidade de estudar no período de sua preferência. O sistema de ensino a distância possibilita que todos os estudantes da EJA tenham acesso ao conteúdo. Entretanto, é necessário comparecer semanalmente à escola onde estão matriculados para momentos presenciais, como tirar dúvidas ou fazer avaliações.

Os conteúdos abordados na modalidade EaD são os mesmos das aulas presenciais, e a frequência exigida para conclusão é de dois dias por semana. As escolas que oferecem a modalidade EaD estão distribuídas em todas as regiões do Estado e podem ser consultadas AQUI.

ENSINO MÉDIO

Os estudantes que ingressarem no ensino médio EJA poderão concluir o curso em três semestres, totalizando um ano e meio de duração, com carga horária de 24 horas/aula semanais, equivalentes a cerca de cinco horas diárias, de segunda a sexta-feira.

Fonte: AEN.

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Cidadania

Dez mil policiais militares são capacitados para combate à violência contra a mulher

Com a conclusão da primeira etapa do treinamento, o Estado terá agentes de segurança pública habilitados a trabalharem em ações ostensivas e preventivas relacionadas à violência doméstica e familiar. Na solenidade de certificação foram entregues novas viaturas para uso exclusivo das Patrulhas Maria da Penha.

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2 anos ago

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23 de julho de 2023

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Dez mil policiais militares são agora capacitados para combater a violência contra a mulher no Paraná, após a conclusão da primeira etapa de um treinamento abrangente. Na cerimônia de certificação, foram entregues novas viaturas destinadas exclusivamente às Patrulhas Maria da Penha, um importante recurso para o enfrentamento desse tipo de violência.

No dia 21 de julho, aproximadamente 10 mil policiais militares do estado concluíram o Curso de Prevenção à Violência Doméstica e Familiar. A solenidade contou com a presença do governador em exercício, Darci Piana, que entregou os certificados a 100 agentes de segurança durante o evento realizado na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais. Adicionalmente, foram entregues oito novas viaturas para uso exclusivo das unidades Patrulhas Maria da Penha.

Esse curso abrangeu um período de formação entre os dias 27 de março e 21 de julho, totalizando uma carga horária de 25 horas, que incluiu módulos com atividades presenciais e a distância. O treinamento habilitou os policiais para atuarem em ações ostensivas e preventivas relacionadas à violência doméstica e familiar em todos os batalhões da Polícia Militar do Paraná (PMPR), além de fortalecer as unidades especializadas da Patrulha Maria da Penha.

O objetivo do treinamento foi preparar os policiais para fornecer um atendimento especializado e humanizado às vítimas, com disciplinas que incluem o estudo da Lei Maria da Penha, comunicação construtiva, aspectos psicológicos, ciclos de violência, medidas protetivas de urgência e violência de gênero, entre outros temas fundamentais para o trabalho eficaz junto às vítimas.

Esse treinamento foi dividido em duas etapas, sendo a primeira destinada ao efetivo das unidades operacionais com responsabilidade territorial, abrangendo os chamados batalhões de área. Já a segunda etapa tem o propósito de disseminar as orientações também para as unidades especializadas, como os batalhões policiais de Choque, Rondas Ostensivas e Operações Policiais Especiais, com o intuito de que todos os profissionais estejam aptos a fornecer o atendimento repressivo e preventivo às vítimas de violência doméstica em todos os 399 municípios paranaenses.

O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, presente na cerimônia de formatura dos policiais, destacou a relevância dessa ação para atender a uma grande demanda da população. Ele ressaltou que, ao assumir a Secretaria da Segurança Pública, uma das principais prioridades era combater a violência doméstica, promovendo a prevenção e orientação das vítimas. Através de projetos estaduais, muitas vítimas passaram a ter condições de se afastar de seus agressores, atenuando a ocorrência desse tipo de violência.

As iniciativas coordenadas pela Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, sob o comando da secretária Leandre Dal Ponte, foram destacadas como importantes avanços na proteção e garantia dos direitos das mulheres. Ela enfatizou que tais ações proporcionam maior segurança e respeito às mulheres paranaenses, com profissionais capacitados para prestar serviços mais eficazes.

O artigo também ressalta outras ações complementares implementadas no estado para combater a violência contra a mulher, incluindo a existência de 21 Delegacias da Mulher da Polícia Civil, a implantação do Botão do Pânico, dispositivo de emergência para vítimas de violência doméstica, e o uso de dois ônibus equipados para atendimento individual e sigiloso às vítimas de violência doméstica, que funcionam como unidades itinerantes.

O governo federal também contribuiu para o reforço no enfrentamento à violência contra a mulher no Paraná, fornecendo viaturas, armas, munições e equipamentos através do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Esses esforços combinados refletem o compromisso do estado em buscar soluções abrangentes e colaborativas para esse grave problema social.

A cerimônia de formatura contou com a presença de diversas autoridades e representantes, enfatizando a importância da união de esforços para combater a violência de gênero e promover a igualdade e respeito às mulheres no Paraná. Essa iniciativa tem o potencial de impactar positivamente a sociedade e melhorar a segurança e o bem-estar das mulheres em todo o estado.

Fonte: AEN.

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Cidadania

Milhares de pessoas participam da Caminhada em prol do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio

No último sábado (22), ocorreu a 1ª Caminhada do Meio-Dia em celebração ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. O evento, que faz parte da Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio, contou com a presença de participantes de mais de 70 municípios paranaenses, incluindo a capital, Curitiba.

Published

2 anos ago

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23 de julho de 2023

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Em honra ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, milhares de pessoas se uniram na 1ª Caminhada do Meio-Dia, realizada no último sábado (22) sob a coordenação da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi). A marcha integra a programação da Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio e teve a presença de mais de 70 municípios paranaenses, além de Curitiba.

Parentes, amigos, autoridades, representantes da sociedade civil organizada e líderes religiosos se uniram em memória das vítimas de feminicídio em todo o Paraná. Durante o trajeto, cartazes, balões e faixas foram exibidos, buscando conscientizar a população sobre essa importante causa.

O ponto de partida da passeata em Curitiba foi a Praça Santos Andrade, onde, ao meio-dia, sinos soaram em um minuto de silêncio em respeito às vítimas. A caminhada percorreu diversas ruas do centro da cidade, culminando na tradicional Boca Maldita.

Em solidariedade à causa da paz, Luiza Brunet, ex-modelo e ativista na luta contra a violência contra as mulheres, participou do evento vestindo branco. Emocionada, Brunet destacou a importância do movimento: 

Leandre Dal Ponte, secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, reiterou o compromisso do Paraná em criar recursos e políticas públicas para eliminar a violência contra a mulher e reduzir o número de óbitos por feminicídio.

O Dia Estadual de Combate ao Feminicídio foi estabelecido por lei, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. A data de 22 de julho foi escolhida em memória da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava. Tatiane foi vítima de feminicídio em 2018, quando foi jogada da sacada do apartamento onde morava por seu marido, Luiz Felipe Manvailer, que foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo crime.

Na caminhada em Guarapuava, familiares e amigos da advogada estiveram presentes. Cartazes, faixas e dezenas de cruzes foram exibidos em homenagem às vítimas. Bruna Spitzner, prima de Tatiane e procuradora da Mulher na Câmara de Vereadores de Guarapuava, participou do evento em nome da família e enfatizou a importância de transformar a data em uma luta.

O crime de feminicídio foi tipificado em 2015, quando o Código Penal foi alterado para incluí-lo como um crime cometido pela condição de mulher, seja no contexto de violência doméstica e familiar, seja por menosprezo ou discriminação à condição da mulher. As motivações incluem ódio, desprezo ou a ideia de que as mulheres são propriedade dos agressores. De acordo com dados do Ministério Público do Paraná (MP-PR), em 2022, foram registrados 274 casos de feminicídio ou tentativa de feminicídio no Estado. Entre 2019 e 2022, foram contabilizados 314 feminicídios e 911 homicídios dolosos contra mulheres.

Diversas autoridades estiveram presentes na caminhada, incluindo o vice-prefeito de Curitiba e secretário de Estado da Secretaria das Cidades (SECID), Eduardo Pimentel; o ex-governador de Estado, Orlando Pessuti; a Procuradora-geral do Estado (PGE), Letícia Ferreira da Silva; a Controladora-geral do Estado (CGE), Luciana Carla da Silva Azevedo; o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia (SETI), Aldo Bona; o secretário de Estado de Desenvolvimento Social e Família (SEDEF), Rogério Carboni; a Secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande; o secretário de Estado do Esporte, Helio Wirbiski; a secretária em exercício da Justiça e Cidadania (SEJU), Rúbia Rossi; o diretor-geral do Detran, Adriano Furtado; o diretor-geral da Casa Civil, Luciano Borges; a presidente da Ordem dos Advogados – Seção Paraná (OAB-PR), Marilena Winter, além de representantes da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP-PR); do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR); da Guarda Municipal de Curitiba e servidores municipais; Associação de Moradores de diversas regionais e Conselhos de Segurança; diversas lideranças religiosas e de etnias do Estado.

Fonte: AEN.

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